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Angola: Risco de Convulsões Políticas Minimizado

Angola: Risco de Convulsões Políticas Minimizado

É considerado “diminuto” o risco de virem a ocorrer em Angola convulsões influenciadas/provocadas pelo clima de crescente descontentamento popular, patente na contestação de que o PR JOÃO LOURENÇO (JL) e o seu regime são alvo. A hipótese de a actual situação social e política poder vir a dar lugar a uma “ruptura” tem sido aventada em análises qualificadas.

A Polícia, com um efectivo de 130.000 h é o principal corpo do aparelho de segurança interna, logo secundado pelo Serviço de Inteligência e Segurança Interna (SINSE), cuja acção continua a compreender a repressão política, embora praticada de forma mais discreta. O orçamento da Polícia e do SINSE, juntos, é superior ao das Forças Armadas.

Para as suas missões de prevenção ou dispersão de manifestações sociais e/ou políticas consideradas “inconvenientes”, a Polícia dispõe de unidades especiais de intervenção, entre as quais a PIR, recentemente dotada de carros blindados de transporte de efectivos. Israel é o principal parceiro externo da Polícia nos campos da formação de pessoal e assessoria. LER MAIS