A não legalização do PRA-JA é comumente vista como fruto de interferências políticas propiciadas por factores entre os quais avulta a competência exclusiva que a constituição reserva ao PR para nomear e empossar os presidentes de todos os tribunais superiores. O MPLA e o regime veem ABEL CHIVUKUVUKU (AC) como uma figura cujo perfil apresenta traços (carisma, popularidade) com grande aceitação no seu próprio eleitorado, em especial o das cidades.
Não está excluída a hipótese de o regime vir a usar as suas reconhecidas influências para tornar possível uma legalização do PRA-JA – o que poderia acontecer no seguimento de uma eventual aceitação judicial do último recurso apresentado pela comissão instaladora do partido.
O reaparecimento de AC na política activa, à frente do novo partido, avoluma a ameaça já antes sentida pelo regime com a eleição para a presidente da UNITA de ADALBERTO DA COSTA JÚNIOR (ACJ), outro político muito popular (AM 1260). LER MAIS