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Guiné-Bissau: Vazio de Vigilância Externa Inspira Apreensão

Guiné-Bissau: Vazio de Vigilância Externa Inspira Apreensão

O fim da missão da ECOMIB e o encerramento da UNIOGBIS, ocorridos em simultâneo, elevaram de forma considerada "acentuada" o grau de propensão da Guiné-Bissau a riscos de instabilidade política, bem como de recrudescimento do tráfico de droga com implicação de militares e responsáveis políticos.
Informações verificadas indicam que a decisão do Comité de Sanções da ONU de manter o regime de sanções aplicado a militares da Guiné-Bissau dados como implicados no golpe de Estado de 2012, foi sugerida por ROSINE SORI-COULIBAY, que como representante especial do SG da ONU encabeçou a UNIOGBIS até ao seu encerramento. O propósito foi o de manter pressão sobre os mesmos.
O processo de retirada da ECOMIB foi aberto por intervenção do PR, UMARU SISSOCO EMBALÓ. Sendo considerada ainda uma última renovação do mandato entretanto expirado (AM 1239), a saída imediata ganhou consistência em meios próximos da PR, face à actuação dos elementos da ECOMIB na protecção pessoal a dirigentes do PAIGC já sem funções de Estado - incluindo ARISTIDES GOMES (PM demitido por USE) e DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, antes de este abandonar o país em FEV.2020 - considerada abusiva por constituir um envolvimento da ECOMIB na política interna. LER MAIS