Embarcações identificadas como envolvidas em acções de pirataria marítima no Golfo da Guiné têm vindo a ser cada vez mais avistadas em águas territoriais de S. Tomé e Príncipe (STP), mas as autoridades, supostamente apoiadas em competentes relatórios internacionais, não consideram que tais movimentações tenham por “alvo” o seu país ou partes do mesmo.
A procura das águas santomenses por parte das referidas embarcações ocorre no seguimento de operações de fuga – em geral com o intento de escapar à aproximação de navios de guerra ou em caso de falhanço de acções de pirataria. A maior parte dos avistamentos ocorreu até agora junto a duas ilhotas desabitadas, conhecidas por Tinhosas, mas há suspeitas de que a ilha do Príncipe também seja usada como refúgio.
Os seus autores são na sua maioria oriundos de países da própria região, em particular da Nigéria. Dedicam-se à pirataria marítima alegadamente impelidos por fenómenos de pressão social e outros gerados por problemas de instabilidade crónica nos seus países. As suas “presas” são em geral membros das tripulações dos navios abordados, por cuja libertação pedem resgates. LER MAIS