ANDRÉ MATSANGAÍSSA JÚNIOR (AMJ), ex-braço direito de MARIANO NHONGO (MN), líder do grupo dissidente Junta Militar (JM) que contesta a actual direcção da RENAMO, tem vindo a assumir-se como intermediário dos contactos entre a JM e o Governo, depois de ter aderido formalmente ao processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR).
Servindo o propósito de demonstrar que a JM mantém capacidade de realizar operações no terreno, o ataque na linha do Sena representa também a sua capacidade para visar alvos de importância económica e estratégica, iludindo a maior vigilância junto das Estradas Nacionais na região C do país, que ao longo dos últimos 2 anos constituíram os seus principais alvos. Dada a centralização do movimento armado em torno de MN, a sua anulação implica a rendição ou eliminação do líder.
Na mais recente sessão de DDR, em MAR. em Manica, alguns dos desmobilizados foram conotados com a JM. Apesar disso, a possibilidade de receberem o soldo e regressarem à mata e à resistência armada tem precedentes, mantendo-se como cenário possível para muitos dos desmobilizados, em especial perante as dificuldades de reintegração social. LER MAIS