A Bacia do Cuanza já foi objecto de estudos geológicos, um dos quais promovido pela antiga Elf. Os seus resultados foram sempre considerados desencorajadores. O potencial petrolífero da bacia do Okavango é, por sua vez, apenas admitido em levantamentos aeromagnéticos efectuados por uma empresa especializada russa.
Tendo em conta os handicaps que ambas as bacias apresentam, a que acresce o presente ciclo de desinvestimento na exploração de petróleo em todo o mundo, é considerada muito elevada a probabilidade de os planos do Governo não virem a despertar interesse em companhias de afirmada competência e credibilidade.
Ademais, considera-se que os planos do Governo, especialmente influenciados pelo ministro dos Petróleos, DIAMANTINO de AZEVEDO, são desfavorecidos pelo facto de se apresentarem em contraciclo com a afirmação global de tendências no sentido da substituição dos hidrocarbonetos por energias tidas como mais limpas e amigas do ambiente. LER MAIS