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Moçambique: Novo Líder da Total com Missão de Retoma de Projecto de GNL

A decisão de retoma das obras de construção do complexo de gás natural (LNG) de Afungi resulta da estabilização gradual das condições de segurança na província de Cabo Delgado no último mês, na sequência da intervenção das tropas ruandesas, actualmente compostas por c. 4.000 militares e polícias (AM 1313). O recurso a apoio militar externo foi imposto pela Total, contando com o envolvimento do PR francês EMMANUEL MACRON, perante a incapacidade das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e meses de hesitações por parte do Governo do PR FILIPE NYUSI (FN).
O consórcio da Área 4, liderado pela Exxon Mobil e Eni, aguarda confirmação dos calendários da Total, face à partilha futura de parte do complexo de gás em Afungi na área comum (produção e logística), mas as expectativas são optimistas.
O ministro dos Recursos Minerais e Energia, ERNESTO MAX TONELA (EMT), prepara uma “operação de charme” para mostrar a viabilidade do LNG de Cabo Delgado, face ao restabelecimento de segurança nas zonas do LNG. A operação tem como principal alvo a Total, visando mostrar que já há condições de segurança criadas para retoma das actividades. LER MAIS