Com base no “princípio geral” segundo o qual um presidente em missão em Nova Iorque (usualmente para participar numa actividade da ONU), nunca estende a viagem a Washington senão por reconhecidas razões de Estado, JOÃO LOURENÇO é igualmente alvo de críticas internas, incluindo meios diplomáticos, devido àquilo que se considera terem sido as condições “desprestigiantes” para Angola da sua viagem à capital.

JL fora previamente informado da impossibilidade de ser recebido por JB por alegados “motivos de agenda”. BARACK OBAMA, ao qual fora igualmente solicitado um encontro, também comunicara a sua indisponibilidade. Na perspectiva dos referidos meios, teria sido o suficiente para levar JL a reconsiderar a sua deslocação a Washington.

A decisão de a manter é atribuída à “promessa” de uma congressista norte-americana, KAREN BASS (KB), então recebida por JL, de lhe “assegurar” um encontro com NANCY PELOSI. A diminuta capacidade de influência do seu cargo na política externa é apontada nos mesmos meios como razão suficiente para mudança da decisão de manter a deslocação. LER MAIS