Entre os comentários depreciativos que a "prestação" da JOÃO LOURENÇO provocou em meios do próprio partido, estes, em geral, discretos, são conhecidos alguns de acordo com os quais os "lapsos de linguagem" em que incorreu, comprometem o MPLA. É especialmente apontado o caso das críticas, consideradas infundadas, que dirigiu aos empresários, em geral, com ressalva de um, o Grupo Leonor Carrinho (LC) ao qual se referiu em termos elogiosos.

As abstrações de JL, descritas entre os seus críticos internos como "recorrentes" (sempre que fala, particularizam), são consideradas produto da sua "mentalidade militar". O argumento mais comum é, porém, o que remete a causa do fenómeno para influências exercidas por assessores e outros indivíduos que através de narrativas fantasiosas das realidades do país alimentam nele visões das coisas justificativas de tendências que denota (insolência e falta de humildade, entre outras).

A forma agreste como na conferência de imprensa se referiu aos empresários nacionais deu lugar a reacções públicas de reposição da verdade e de defesa da honra da parte de dois dos mais conceituados dirigentes associativos, JOSÉ SEVERINO e FRANCISCO VIANA. Em meios políticos, a atitude de JL foi considerada imprudente, tendo em conta as influências dos empresários na sociedade como grandes empregadores. LER MAIS