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Angola: Crescendo de Pressão Externa Anti-fraude Eleitoral

Os EUA e a União Europeia estão a considerar as "obstruções" de que o regime vem dando mostras no que concerne à participação de ambos no dispositivo internacional de observação das eleições, como uma nova evidência de preparação de fraude. A atitude do regime, já verificada em eleições de 2017, é vista como destinando-se a ocultar aspectos eventualmente melindrosos do seu sistema eleitoral.

A criação de um clima internacional anti-fraude em Angola pode igualmente vir a influenciar iniciativas externas, de natureza política e judicial, destinadas a criar embaraços à INDRA, empresa espanhola mais uma vez contratada para assegurar a electrónica e a logística eleitoral. A actividade anterior da empresa, não apenas em Angola, como também em países da América Latina, tem sido posta em causa pela própria imprensa espanhola. LER MAIS