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Moçambique: Companhia Anti-raptos da Polícia Ainda Sem Data

No seu relatório anual, a PGR BEATRIZ BUCHILI admitiu recentemente dificuldades crescentes no combate a este fenómeno. O país não adquiriu meios para combater o recurso pelos raptores a contactos telefónicos registados em nome de terceiros com através de documentos de identificação falsos e a números de telefone estrangeiros, usando a plataforma Whatsapp.

Alguns dos raptos são planeados a partir de estabelecimentos prisionais, com a complacência dos guardas. Em 2021 e 2022, foram registados 37 crimes de rapto, 19 dos quais na capital Maputo, seguida pelas províncias de Manica e Sofala. A variação para 2022 foi de apenas menos um caso. O número de casos desvendados após intervenção da Justiça não chega a metade, persistindo ainda as chamadas “cifras negras”, onde não existe qualquer participação às autoridades por falta de confiança das famílias das vítimas. LER MAIS